O bullying, geralmente, se origina de diferenças físicas, raciais, sociais e quaisquer outras, que não são aceitas ou respeitadas por um ou mais indivíduos que, se sentem superiores por tal fato ou condição. Diante disso, o papel de um gestor, dentro do ambiente escolar, ultrapassa o que se refere a impor regras para manter a disciplina. É importante que a gestão escolar esteja continuamente empenhada, também, a formar cidadãos mais humanos e mais respeitadores.
O compromisso com o desenvolvimento individual e a emancipação humana, devem fazer parte do objetivo da gestão escolar, além da qualidade dos processos de ensino e aprendizagem, pois é através de humanização e do ensino de valores, que os alunos aprendem a respeitar as diferenças e isso é essencial, para acabar com atitudes desrespeitosas e perigosas de uns com os outros.
Um supervisor deve se posicionar como um orientador e não um comandante. É importante que ele tenha uma postura crítica e dialógica, que ele seja capaz de observar e adequar a realidade, buscando sempre o melhor caminho para superar as dificuldades dentro do ambiente escolar e orientar todos os envolvidos no cenário educacional.
Diante de um problema grave como o bullying, é parte da função do supervisor escolar, estar inteirado do assunto e encontrar as melhores soluções, junto aos professores, visando uma educação transformadora, focada na valorização do ser humano e na construção de indivíduos que respeitem as diferenças.
Sabemos que a escola de hoje ainda está longe de ser a ideal, mas apesar dos problemas ainda não solucionados, deve ser um ambiente de transmissão e ensinamento de valores morais e éticos, de inclusão, de formação e transformação de cidadãos, afim de construir uma sociedade menos desigual.
Autoras: Livia Souza da Silva, Luciana Gomes da Silva Cardozo e Priscilla Nascimento da Mata Bernardo
Referências:
ABRAMOVAY, M.; RUA, M. das G. Violências nas escolas. 4. ed. Brasília: UNESCO, 2004.
ANDRADE, N. V. de. Supervisão em Educação. Rio de Janeiro: Editora S. A., 1976.
CARAPETO FERREIRA, N. S. (Org.). Supervisão educacional para uma escola de qualidade: da formação à ação. 4. ed. São Paulo: Cortez Editora, 2003.
Não é fácil para a equipe escolar identificar o problema, pois muitas vezes a agressão é confundida com brincadeiras ´´típicas da idade``. Para facilitar a identificação da agressão, a equipe de educadores deve observar alguns fatores de risco, como características físicas e psicológicas das vítimas e agressores. Deve-se também estar atento aos locais onde as agressões podem ocorrer, pois estas podem acontecer inclusive dentro da casa da vítima por meio do ciberbullying. Não se pode acreditar que as agressões são restritas as classes mais humildes, entretanto nessas classes, o bullying parece ocorrer com um pouco mais de frequência. Para enfrentar o problema é necessário, entre outras ações, o treinamento da equipe escolar e um grupo gestor forte e compromissado com essa missão.
ResponderExcluirLuciano dos Santos Cardoso matricula : 14112080445