Estamos vivendo em uma época onde percebemos que as
“brincadeiras” de mau gosto praticadas na escola entre os alunos já não são tão
inocentes como pareceram um dia. Percebemos o aumento da agressividade e da violência
que se estabelece no ambiente escolar de um modo assustador, afinal o
comportamento exterior da sociedade é reproduzido dentro das escolas. Com isso,
o bullying se destaca no cotidiano de muitos alunos e sob diversas formas, e
mesmo aquele ataque mais sutil tem suas graves consequências.
Entende-se por bullying toda atitude agressiva, física
ou psicológica, intencional e contínua, sem motivação aparente, onde a relação
desigual de poder se estabelece através de um indivíduo mais forte que coage e
humilha o outro, causando vergonha, medo, dor e angústia. Geralmente a vítima é
uma pessoa tímida, quieta, que não tem muitos amigos e que não reage quando
agredida, o que facilita o ataque do agressor, pois sabe que diante de ameaças
não será denunciado. Já o agressor costuma ser um aluno que apresenta um
comportamento mais agressivo, impulsivo, rebelde e anti-social, com um baixo
desempenho escolar.
O bullying pode ser classificado como direto ou indireto.
Direto é quando ocorrem agressões físicas, apelidos, ameaças, roubos, ofensas
verbais ou expressões e gestos que causam mal estar à vítima. O indireto ocorre
quando há atitudes de difamação, isolamento, indiferença, discriminação e
exclusão. De acordo com pesquisas, o bullying ocorre mais entre meninos,
crianças e adolescentes e podem ter como consequências: traumas, transtornos
psicológicos, desenvolvimento de síndromes e da depressão e, em casos mais
graves, o suicídio. Os principais motivos do bullying são a aparência física, raça
e sexualidade e estes estão diretamente relacionados à discriminação e ao
preconceito.
A escola deve implementar ações e programas que visam a
conscientização e o combate ao bullying, podendo ser inseridas em debates e temas
transversais, de forma bem simples e natural, contribuindo para a valorização
da diversidade e para a diminuição do preconceito.
Mensagem
emocionante de mãe de filho que se enforcou devido a bullying
Recentemente, uma mãe britânica encontrou o filho, de 11 anos, enforcado no quarto, alegadamente por não resistir a ataques de bullying na escola.
Com mensagens comoventes de desabafo nas redes
sociais, a mãe do menino nos alerta sobre como o bullying pode estar
acontecendo debaixo de nossos olhos e não percebemos. Ela diz que seu filho era
um menino sensível e adorável e que só ficou sabendo do que se passava, por
relatos de alguns amigos da escola, após a morte de Asad.
Farheen Khan observa que "nenhuma criança
merece ser abusada" e acrescenta que o bulliyng "é um problema muito
sério". "Hoje é meu filho, amanhã pode ser o seu", destaca.
Por: Patrícia Pereira Nascimento Triles -14112080450
Referências:
http://guiadobebe.uol.com.br/a-agressividade-infantil-bullying/http://www.kuroiwadojo.com.br/o-que-e-bullying-387-home.html

É fundamental buscarmos estratégias para combater o bullying, ensinando desde cedo que bullying não é piada, não é brincadeira, é inaceitável. Priscilla Nascimento da Mata Bernardo. 14112080468
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